21 de outubro de 2018



AO VOLANTE – BRAGA RACING WEEKEND

Depois de um ano de ausência resolvemos voltar às pistas no Braga Racing Weekend.
Desde 2014 que em quase todas as provas havia percalços mecânicos, por vezes eram pequenos problemas que nos impediam de terminar as provas, outras alturas eram mesmo avarias graves que provocavam o desânimo em todos e despesas sucessivas.


Assim, resolvemos este ano investir um pouco na reparação da mecânica do carro, tendo o trabalho de torneiro e montagem sido realizado na Retimotors do Eng. Roque Sá. Aproveitamos muito material já existente (bloco, pistões, bielas, árvore de cames, etc.), e foi montado um novo motor, tendo no final sido realizado um teste no banco de potência, que revelou possuirmos um motor de 1293 cc com uma boa potência e com uma gama de utilização bastante favorável.

Com esta prova do nacional de clássicos a ser deslocada do Estoril para Braga devido às obras de asfaltagem do Estoril, achamos que era uma boa oportunidade para testar o carro e assim preparar 2019 com maior confiança.
Tudo correu bem no sábado de manhã, os treinos livres e cronometrados, e para a prova de sábado de tarde o nosso principal objetivo era terminar, se possível com uma boa classificação na classe Históricos 75 do campeonato 1300.



Na primeira corrida adotamos um ritmo razoável e regular, nunca perdemos de vista os nossos adversários em H75, e quando tudo parecia decidido, uma avaria do Midget do José Fafiães largou óleo na pista obrigando à entrada do safety –car e à interrupção da prova quando faltavam ainda mais de nove minutos para terminar.
Foi dada nova partida e aí achei que tinha ainda hipóteses de ultrapassar o Datsun 120 Y do meu amigo Fernando Charais e assim passar para o terceiro lugar da categoria. Aproveitando alguns problemas de pneus do meu adversário assim o fiz, terminando a prova na 16ª posição e terceiro entre os H75.




No dia seguinte partia de um lugar mais agradável da grelha e o nosso objetivo era o de repetir o lugar obtido no sábado. Dada a partida cometi um erro no final da recta da meta, tendo sido passado por alguns adversários, mas mantive um andamento regular e ia conseguindo suster os ataques do Fernando Charais. Quando faltavam menos de oito minutos para terminar a prova, o Mini de Fernando Carneiro ficou avariado num local achado perigoso, e por isso entrou em pista o safety-car, por azar, ficando logo à frente do “Carocha” do José Castro, que estava com problemas mecânicos e ia por mim ser dobrado. Deram-nos ordens para ultrapassar o safety-car e rodamos duas ou três voltas assim, em fila indiana, devagar sem eu poder ultrapassar o VW que pouco andava e tinha muito fumo no seu interior, mas estando sempre atento à eventual passagem a bandeiras verdes.




A dada altura, ao entrar na reta da meta, vejo que já não há bandeiras amarelas e uma bandeira verde a ser agitada. Acelero para não ficar preso atrás do VW, pois não queria que o meu adversário Charais embalasse e aproveitasse para me tirar o último lugar do pódio. No entanto a prova terminou logo ali e as posições ficaram definidas da forma como rolávamos atrás do safety-car. Terminei desta vez no 13º lugar da geral.



Foi por isso um fim-de-semana ótimo, em que fui duas vezes ao pódio, em que estive rodeado de amigos e em que tive muitas visitas ao paddock. Mas foi bom sobretudo o comportamento do carro, que terminou as provas em estado impecável e está já guardado para 2019, embora vá ainda ser exposto na Exponor.




Não queria terminar sem agradecer aos parceiros que permitiram esta minha participação, pois sem a ajuda que me deram para minimizar as despesas, teria sido impossível alinhar:
Clube Minho Clássico (Viana do Castelo), St. James International Real Estate (imobiliária), Clínica Beco Com Saída (tratamento de dependências), Media Rota (Seguros e Risco), LTA (Laboratório de Tecnologia Automóvel), Escola de Condução Santa Luzia (Viana do Castelo), Beanor.pt (acessórios auto), Encontro de Margens (transportes urgentes), revista Topos & Clássicos, All 4 Mini (peças para Minis), Ruic´s Design e RetroClássicos (óleos para clássicos) e Palimpsesto Editora.
Por fim e não menos importante, gostava de agradecer à equipa de assistência, começando pelo Sr. Cepeda, responsável pela preparação do carro, que me acompanha em provas desde 2005 e desta vez, finalmente, pôde respirar um pouco num fim-de-semana de provas, e também o Luís Miguel Martelo, que, desde que nos começou a ajudar na preparação do carro e na assistência às provas foi sempre incansável, ajudando desde a parte mecânica até à logística, e que foi sem dúvida uma peça-chave no nosso sucesso. Sem esquecer o Pedro Silva (também conhecido como o Cigano de Cinfães…) que no Domingo apareceu em Braga e logo arregaçou as mangas para ajudar a resolver um problema que surgiu.



Para 2019, há que melhorar pequenos pontos no carro, investir em pneus novos e arranjar apoios para fazer algo que nunca se tenha feito. O CPV 1300 está a viver maus momentos, toda a gente o vê, toda a gente se queixa, mas parece que não há ninguém que o queira resolver, nem a própria FPAK, por isso há que pensar bem que quais provas fazer… mas, havendo saúde e algum dinheiro, será seguramente algo … e diferente.


Cumprimentos para todos!
JMF

13 de janeiro de 2018


CATÁLOGO DO  LEILÃO DA COYS 

DEZEMBRO DE 1994


Se conseguíssemos hoje comprar carros a esses preços ... senão vejamos os preços previstos de venda:

TVR Tuscan (1970), 3.000 - 4.000 Libras


Alfa Romeo Giulietta Spyder (1958), 5.000 - 7.000 Libras


Ferrari 246 GT Dino (1971), 35.000 - 38.000 Libras


BMW M1 (1980), 42.000 - 48.000 Libras


Porsche 911 S (1969), 6.000 - 8.000 Libras


Mercedes 190 SL (1963), 8.000 - 10.000 Libras


Lancia Stratos (1975), 34.000 - 40.000 Libras


Porsche 935 (1989), 28.000 - 35.000  Libras


Alfa Romeo GTAm (1971), 22.000 - 26.000 Libras


Jaguar MKII (1966), 10.000 - 14.000 Libras


Mercedes - Benz 280 SE 3.5 (1971), 3.000 - 5.000 Libras