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16 de fevereiro de 2013
FORD CAPRI EM VILA REAL – 1971/1986
Texto: José Mota Freitas, publicado na revista Topos & Clássicos de Fevereiro de 2013.
O Ford Capri foi colocado à venda em 1969 e teve várias versões ao longo da sua longa carreira comercial e desportiva. Hoje vamos recordar as presenças e todas as vitórias de Ford Capri nos Circuitos de Vila Real, entre 1971 e 1986.
Em Portugal, ao contrário do que aconteceu em Angola, o Ford Capri nunca foi nunca foi um modelo muito utilizado em competições desportivas. Todos nos recordamos dos bons desempenhos de Álvaro Parente em provas de Grupo 1 dos anos 70 num carro com mecânica Broadspeed, mas sendo raras as aparições de verdadeiros Grupo 2 em posse de pilotos portugueses, salvo os casos de João Pereira Zagalo e Teixeira da Silva com automóveis trazidos de Angola e também de Serafim Martins com um 3000 preparado pelo próprio e no qual foi um assíduo habitante dos lugares de topo na 2ª metade da década de 70, início de 80.
No entanto, no início dos anos 70, era frequente a visita de pilotos espanhóis, que vinham equipados com bem preparados Capri de Grupo 2 e a prova de Vila Real era geralmente parte integrante do Campeonato Espanhol. Vamos por isso fazer uma revisão das presenças de Ford Capri em Vila Real e ver as classificações obtidas pelos automóveis produzidos pela Ford Europa.
1971
Primeiro ano com a presença de Capris e logo com um grande sucesso. Ernesto Neves estava inscrito na prova de Grupo 1 com um 3000 GT, versão produzida em Dagenham (U.K.) desde Setembro de 1969, enquanto Jorge de Bagration utilizava um 2600 RS de Grupo 2.
O número de inscritos em ambas as categorias foi bastante baixo nesta edição de 71 e por isso a organização resolveu juntar as duas provas numa só e mesmo assim apenas estiveram à partida 17 concorrentes. Bagration, que alinhava no Ford Capri do seu cunhado Alex Soler-Roig, na altura piloto oficial da Ford nas provas de Turismo e habitual parceiro do Campeão europeu Dieter Glemser, dominou a prova desde os treinos onde obteve desde logo o melhor tempo. Ernesto Neves, no carro do Team Palma (#FI-26-36), era um dos favoritos à vitória no Grupo 1, mas teria que se bater com os BMW 2002 Ti, os habituais dominadores da categoria. Nos treinos ficou em 3º do Grupo 1 e em 8º da geral.
O príncipe da Geórgia dominou a prova de princípio a fim já que o Escort BDA de Francisco Santos foi um distante 2º classificado. Ernesto Neves por sua vez assenhorou-se do comando entre os Turismos de Série na 15ª volta e venceu a sua categoria, sendo o 4º classificado absoluto.
Diga-se em abono da verdade que para a vitória de Néné também contribuíram os problemas de pneus registados pelos BMW de Dino, Melville e José Lampreia, que utilizavam as novas jantes de 15 polegadas e não resistiram à longa prova vilarealense. Por isso, em 1969 houve a primeira presença e primeira vitória dos Capri em Vila Real.
1972
Mais um grande ano para os Capri em Vila Real!
Desta vez estiveram presentas na corrida de Turismo Especial 2 belos exemplares, com Alberto Ruiz Gimenez a apresentar um antigo carro de Gérard Larrousse (270 cv) e Jaime Mesia conduzindo um antigo carro oficial com cerca de 300 cavalos. Ambos eram pilotos de créditos firmados, sendo Ruiz Gimenez mais conhecido como o piloto de Ralis, já que em 1970 havia sido o campeão espanhol da modalidade ao volante de um Porsche 911 S. Como curiosidade, diga-se também que Ruiz Gimenez foi um dos primeiros pilotos a apresentar no seu carro o famoso “R” da Repsol, já que em 1969 já fazia no seu Lancia HF reclame à petrolífera, na altura ainda denominada como “REPESA”.
Jaime Mesia, que por seu lado não seria tão conhecido pelos seus bons dotes de pilotagem mas acima de tudo pela sua excentricidade, apresentava-se habitualmente nas provas ao volante de um Rolls Royce Silver Cloud (!), mas também pelo seu título honorífico de “Marquês de Figueroa”...
Os principais adversários dos Capri espanhóis, seriam sem dúvida o BMW 2.8 CS Schnitzer de Nicha Cabral e os Ford Escort BDA de Rafael Barrios, Jose Maria de Uriarte e Domingos Sá Nogueira, este o carro de Francisco Santos em 1971 e que entretanto tinha sofrido uma revisão nas oficinas de David Wood. Logo nos treinos a “armada” Ford Capri teve a primeira baixa, já que o carro branco de Ruiz Gimenez partiu a árvore de cames e já não aproveitou o 3º lugar na grelha, estando ausente da prova.
A prova de Grupo 2 foi sem dúvida uma corrida anormal. Em primeiro lugar porque foi disputada quase à noite (terminou às 10 da noite) e debaixo de uma chuva forte e nevoeiro. Nicha Cabral estava doente neste fim-de-semana de Vila Real (esteve até ausente na prova de Grupo 1) e o seu carro estava ainda um bocado maltratado devido ao acidente de Carlos Santos na Rampa da Srª da Graça, por isso não deu aos seus adversários a luta esperada, já que embora comandando a prova na 2ª volta abandonou ao fim de três passagens pela meta. Mesia tinha o 2º tempo nos treinos e partiu à frente, dominando na 1ª passagem. Da 6ª à 9ª volta comandou Domingos Sá Nogueira, brilhante ao volante do Escort que não conheceria na perfeição, mas nesta altura Mesia reassumiu o comando que parecia não poder perder até ao final, já que Uriarte estava muito atrasado e Barrios e Nicha já haviam abandonado. Inesperadamente Mário Gonçalves fazia maravilhas ao volante do seu Austin 1275 GT e mantinha-se junto ao Capri, chegando mesmo a ultrapassá-lo durante a última volta! Mas Mesia colocou as coisas no seu devido lugar e cruzou a meta em 1ª lugar, dizendo no final “que se deixou ultrapassar propositadamente para dar interesse à corrida …”.
No final Mário Gonçalves terminou a prova a 2 segundos do Ford Capri do piloto espanhol. No mês de mês de Setembro e em prova do campeonato espanhol disputada no circuito de Alcañiz, Mesia irá ter um acidente danificando bastante o seu Capri em prova ganha por Ruiz Gimenez.
1973
O programa de Vila Real 73 apresentava além da habitual prova internacional de Sport-Protótipos, competições para Grupo 1 e para Grupo 2, sendo esta disputada na tarde de Sábado e a de Grupo 1 no Domingo.
Na prova de Turismo de Série alinharam dois Ford Capri 3000 GT. Um deles (#FF-92-15), pilotado por José Meireles e inscrito pelo próprio. Era o antigo carro de António Menéres com boas provas realizadas em 1971. O 2º era um automóvel idêntico e inscrito pelo concessionário Rodan (# BE-97-66), para ser pilotado por António Santos Mendonça. O carro fora já conduzido por António Barros na Rampa da Penha.
Os principais favoritos à vitória eram sem dúvida os dois Chevrolet Camaro de Ernesto Neves e Pêquêpê, sendo a posição de outsiders reservada para os Alfa Romeo 2000 GTV dos irmãos Sá Nogueira. José Meireles tinha um Capri muito bem preparado e obteve um bom 5º lugar na grelha, mas Santos Mendonça estreava um motor novo em fase de rodagem e por isso fez apenas o 15º tempo nos treinos. O desempenho dos dois Capri 3000 foi bastante bom, com José Meireles a ser o 4º classificado no final. Santos Mendonça depois de uma boa recuperação ocupava a 3 voltas do final o 5º posto, mas um grande despiste em Abambres obrigou à sua desistência e por isso ficou classificado apenas no 15º posto. O vencedor da prova foi Pêquêpê, que na última volta ultrapassou inesperadamente Ernesto Neves.
Na corrida de Grupo 2, que contava para o campeonato espanhol, apresentaram-se vários pilotos do país vizinho, sendo a principal figura de cartaz o Príncipe Jorge de Bagration, de novo ao volante de um Ford Capri 2600 RS, provavelmente o carro ex. fábrica utilizado por Soler Roig na prova de Jarama em 1972, a última da sua carreira.
Bagration fez logo a pole-position e partiu à frente dos seus compatriotas Barrios e Uriarte, ambos em Ford Escort – Broadspeed, mas uma avaria na embraiagem na 6ª volta provocou uma caixa partida e um motor partido coma consequente desistência. No final a vitória sorriu a Domingos Sá Nogueira, no Alfa Romeo GTA 1300 da Mocar, já que Barrios e Uriarte e também Sanz de Madrid no NSU Spiess, todos abandonaram a prova com problemas mecânicos.
Por ter realizado a melhor volta da corrida, Jorge de Bagration teve direito à “Taça Conde da Covilhã”. Curiosamente o piloto espano-georgiano em 2006 decidiu colocar vários dos seus valiosos trofeus num leilão da empresa Bonhams e entre eles figurava a “tal” Taça Cidade da Covilhã…
1979
Após 5 anos de ausência, as corridas voltaram em 1979 a Vila Real. Na prova de Grupo 1 alinharam 3 Ford Capri, sendo o grande ausente Álvaro Parente, o melhor representante dos Ford Grupo 1 nos anos 70 mas que em 1969 já não corria em Capri. Pedro Cabral foi 18º nos treinos, Silva Pereira o 11º e Jorge Corrêa o 8º classificado nas qualificações.
A prova foi ganha por Pêquêpê em Opel Commodore GS/E seguido de Rufino Fontes em carro idêntico, tendo os Ford Capri terminado em 7º - Jorge Corrêa, 14º - Pedro Cabral e 15º - Silva Pereira, atrasado por ter isso à sua boxe.
A prova do Agrupamento B (Grupos 2 a 5) tinha 25 voltas e por isso 175 km o que o brigava alguns concorrentes a ter que parar para reabastecer. Foi isso que aconteceu a Serafim Martins no único Ford Capri presente, que depois de ter obtido a 5ª posição nos treinos chegou a ocupar o 4º posto durante a prova, mas devido a um furo e não ter porcas para a jante de reserva teve que abandonar. A vitória na prova coube a Robert Giannone em Porsche 935.
1980
A partir desta altura o Circuito de Vila Real voltava a ser anual e em 1980 alinharam 17 concorrentes na prova do Agrupamento A acima de 1300 cc. Jorge Corrêa foi 6º nos treinos e Silva Pereira (#BE-97-66) o 13º. Na prova o piloto do Capri II não teve sorte já que abandonou à 6ª volta como motor gripado, enquanto Silva Pereira (Capri I) fez uma excelente prova coroada com um 6º lugar final. Venceu Pêquêpê no Opel Commodore GS/E seguindo do Ford Escort da Foroeste, pilotado por António Carreira.
Na prova do Agrupamento B (1 e 2) alinharam 29 concorrentes, entre os quais o Capri 3000 de Serafim Martins, cada vez mais competitivo. Depois de obter um 3º posto nos treinos, Martins fez uma excelente prova coroada com o 3º lugar final atrás do Porsche Aurora de António Barros e do Escort RS de Jorge Petiz.
1981
Na prova do Agrupamento A2 alinharam 20 concorrentes, entre os quais 5 Ford do modelo Capri!
Inscrito pela Staroup Jeans, Jorge Corrêa parecia o mais bem posicionado para um bom resultado final, e fez jus a esse facto obtendo o 7º tempo nos treinos. Silva Pereira foi 11º, Pedro Cabral 13º, Luís Henriques 15º e o piloto local Luís Serôdeo (#CS-75-68) o 18º.
No final da prova Corrêa foi o 5º a cortar a meta, mas uma sucessão de protestos e contra-protestos levou à desclassificação de Manuel Fernandes (1º), Pêquêpê (2º) e José Peres (4º), tendo afinal sido declarado vencedor António Carreira (Ford Escort RS 2000), tendo Corrêa passado para a 2ª posição final.
Nos restantes Ford Capri 3000, Silva Pereira foi 5º e Luís Henriques o 9º classificado. Atendendo à sua regularidade, demonstrada durante toda a época, Jorge Corrêa acabou por ser vice-campeão nacional atrás do Ford Escort RS 2000 de Fernando Gaspar.
Desta vez Serafim Martins esteve ausente e por isso não alinhou nenhum Capri na prova do Agrupamento B.
1982
A prova dos Agrupamentos A2 e N2 tinha desta vez apenas 12 concorrentes, talvez devido à aplicação do novo Anexo K que eliminou muitos dos automóveis de Grupo 1 antes existentes.
Jorge Corrêa alinhava no seu “eterno” Capri (#BT-35-85), agora preparado segundo as especificações do Grupo A e obteve o 4º tempo nos treinos, sendo Pedro Cabral o 11º nas qualificações.
No final da 1ª volta da prova, comandava o piloto local Manuel Fernandes (Triumph Dolomite Sprint), seguido de José Peres (BMW 528 i), Pêquêpê (Opel Commodore GS/E) e Jorge Corrêa. Na 6ª volta Pêquêpê, em luta com José Peres, bate na traseira do BMW, sendo projectado para o rail e ficando com a carroceria a roçar no pneu, vindo à boxe. À 13ª volta, Manuel Fernandes que tinha um avanço e 13 segundos em relação aos perseguidores, pára na pista sem gasolina! Na volta seguinte é a vez do novo comandante, José Peres também ficar em panne seca e parar no circuito, o mesmo acontecendo a Sande e Castro na 15ª volta!
O grande beneficiado destes erros de cálculo acabará por ser Jorge Corrêa que acabará por vencer a prova, deixando na 2ª posição o homem da Lincuri Pedro Cabral. Um “dobradinha” inesperada para os dois Ford Capri em Vila Real!
1983
Este ano a organização do Clube Automóvel de Vila Real resolveu em boa hora juntar os agrupamentos A2 e B1 (até 1300 cc), obtendo assim uma grelha de 22 concorrentes. Aos dois habituais Ford Capri de Jorge Corrêa e Pedro Cabral juntava-se agora um competitivo Ford Capri 3000 “série III” preparado em Grupo A por Danny Snobeck, ao qual se atribuíam cerca de 220 cavalos. O seu piloto era José Gonçalves.
Nos treinos o melhor tempo foi obtido pelo BMW 528i do local Sidónio Cabanelas, enquanto Jorge Corrêa era o melhor entre os Capri com o 8º tempo. José Gonçalves obteve a 11ª posição e Pedro Cabral foi o 13º. Este último não teve grande sorte na prova já que abandonou com o motor gripado. O melhor entre os Ford foi novamente Jorge Corrêa, desta vez a obter uma belo 4º posto (3º entre os A2), atrás de Rufino Fontes (Alfa Romeo GTV6 2500), Manuel Fernandes (Triumph Dolomite Sprint) e João Baptista (Toyota Starlet). José Gonçalves não conseguiu ainda mostrar a competitividade do seu Capri-Snobeck e quedou-se pela 9ª posição.
Note-se que Jorge Corrêa era no final desta prova o 2º no campeonato atrás de Rufino Fontes, ocupando José Gonçalves a 4ªa posição.
1984
A prova de Grupo A teve desta vez 28 concorrentes e um naipe excelente de participantes. Entre eles salientem-se 3 BMW 635 CSi, 2 Rover 3500, 2 BMW 528i, 2 Alfa Romeo GTV6, 3 VW Golf GTi, etc. Entre eles havia também 2 Ford Capri 3000, os carros já conhecidos do ano anterior e reservados a Jorge Corrêa e José Gonçalves, que foram respectivamente 8º e 11º nos treinos cronometrados.
Nesta altura e por motivos óbvios, os Ford Capri já não tinham grandes hipóteses contra os Grupo A da última geração e por isso apenas a aposta da regularidade poderia trazer alguns frutos aos seus pilotos. E foi isso que aconteceu, já que no final da prova Jorge Corrêa foi 4º classificado e José Gonçalves o 5º, atrás de Sidónio Cabanelas (BMW), Pedro Meireles (Rover) e Gonçalo Figueiredo (BMW).
Saliente-se que foi neste ano que se verificou o terrível acidente na volta de aquecimento entre Jorge Petiz (BMW) e Christian Melville (Alfa Romeo) com graves consequência materiais e especialmente a morte de um espectador e ferimentos em outros.
1985
A partir desta altura vão rarear cada vez mais as presenças de Ford Capri nas provas nacionais. No Circuito de Vila Real de 85 apenas podemos encontrar Carlos Silva ao volante de um Capri, o antigo carro de José Gonçalves.
Na prova de Grupo A em que alinharam 16 concorrentes, fez o 11º tempo nos treinos e terminou a prova na mesma posição. Diga-se no entanto que ocupava o 9º lugar, tendo baixado duas posições devido a problemas de motor. O vencedor da prova foi António Rodrigues em Volvo 240 Turbo.
1986
Neste ano e pela última vez um Ford Capri alinhou em provas no Circuito de Vila Real, isto obviamente antes da chegada dos Clássicos na nova versão do Circuito em 2007. Carlos Silva alinhou novamente na prova de Grupo A, tendo nos treinos obtido o 10º e último tempo entre os concorrentes presentes. A sua presença em prova também não foi nada feliz já que abandonou na 2ª volta com o motor do Ford Capri a falhar. O vencedor de prova foi como no ano anterior António Rodrigues e o seu Volvo, que assim se sagraram desde logo campeões nacionais do agrupamento.
RESULTADOS
ANO PRO PILOTO CARRO TREINOS PROVA
1971 GP1/2 ERNESTO NEVES 3000 GT 8º (1º GP1) 4º (1º GP1)
GP1/2 JORGE DE BAGRATION 2600 RS 1º 1º
1972 GP2 JAIME MESIA 2600 RS 2º 1º
GP2 ALBERTO RUIZ GIMENEZ 2600 RS 3º N/A
1973 GP1 JOSÉ MEIRELES 3000 GT 5º 4º
GP1 A. SANTOS MENDONÇA 3000 GT 15º 13º
GP2 JORGE DE BAGRATION 2600 RS 1º AB.
1979 GP1 JORGE CORRÊA 3000 GT 8º 7º
GP1 PEDRO CABRAL 3000 GT 18º 14º
GP1 SILVA PEREIRA 3000 GT 11º 15º
GP2 SERAFIM MARTINS 3000 GT 5º AB.
1980 GP1 SILVA PEREIRA 3000 GT 10º 6º
GP1 JORGE CORRÊA 3000 GT 6º 13º
GP2 SERAFIM MARTINS 3000 GT 3º 3º
1981 GP1 JORGE CORRÊA 3000 GT 7º 2º
GP1 SILVA PEREIRA 3000 GT 11º 5º
GP1 LUÍS HENRIQUES 3000 GT 15º 9º
GP1 PEDRO CABRAL 3000 GT 13º AB.
GP1 LUIS SERÔDEO 3000 GT 18º AB.
1982 GPA JORGE CORRÊA 3000 GT 4º 1º
GPA PEDRO CABRAL 3000 GT 11º 2º
1983 A2-B1 JORGE CORRÊA 3000 GT 8º 4º (3º B1)
A2-B1 JOSÉ GONÇALVES 3000 GT 11º 9º
A2-B1 PEDRO CABRAL 3000 GT 13º AB.
1984 A2 JORGE CORRÊA 3000 GT 8º 4º
A2 JOSÉ GONÇALVES 3000 GT 11º 5º
1985 A2 CARLOS SILVA 3000 GT 11º 11º
1986 A2 CARLOS SILVA 3000 GT 10º AB.
Fotos: Arquivo ACP, Blogue Ernesto Neves, José Lino, Manuel Taboada, Facebook.